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Livro O Discipulado
Livro O Discipulado


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              Com exclusividade para:  

                                                                     
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MISSÃO CRISTO PARA TODOS

   Cx. Postal 12086 – Goiânia – GO – Brazil

        Cep. 74.000 – Fone: (062) 261-0385

        Diagramação - Composição e Artes:
EQUIPE COMUNICAÇÕES- Fone 241-5073

                 Impressão e Acabamento:
  S&R Encadernadora Ltda. - Fone 223-9054

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                              PREFÁCIO E RECONHECIMENTO

        Jesus veio para salvar o mundo e para este fim Ele morreu. Durante sua vida
ele   deu   prioridade   ao   ministério   do   discipulado,   treinando    seus   discípulos   para
também discipularem outros.
        O    discipulado     de   Jesus   se   tornou    um    padrão     para   todos    seguirem,
lamentavelmente, porém, poucos cristãos entendem o que significa fazer discípulos;
poucos     têm   esta  visão,  e  consequentemente,      não   sabem   como     ensinar   outros  "a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado" e integrá-los na igreja local.
        Somente   através   desse   processo   de   investir   na   vida  de   outros   homens,   que
cumpriremos a grande comissão: "Ide. . . Fazei discípulos de todas as nações. . .".
        Este    livro  não    é  resultado    do   esforço    de   uma    única  pessoa.     Muitas
contribuições foram feitas por vários irmãos.
        Cooperaram   grandemente   como   redatores   o   Pastor   Marcos   Teixeira,   de   São
Del Rei, MG., Pastor Nestor H. Mesquita, de Campinas, SP., Pastor Sóstenes Apoios,
de   Brasília,   DF.,   Pastor  Milanei  Chrisóstomo,   GO., Pastor   José   Clarismundo,   GO.,
Pastor Odimar Nascimento, GO., e o Presbítero Lázaro Rodrigues, GO.
        Sem a ajuda da minha esposa Raimundinha, esta obra não seria possível. Além
de dar apoio moral, ele serve de modo muito eficiente como minha secretária.

       No serviço de Mestre:
        Pr. Gilmar Santos
        Presidente da Missão Cristo Para Todos

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                                     INSTRUÇÕES PARA ESTUDO

        Este     livro   faz   parte   do    Seminário:      "SENIND",        Seminário      Nacional      da
Integração,   de   Novos   Discípulos,         ministrado   pela   equipe   da     "Missão   Cristo   Para
Todos". Seu estudo dará direito a um certificado.
        O   estudo   deverá   ser   feito   individualmente.   Depois   de   ler  e   estudar  o   livro,   o
aluno   deverá   responder   o   teste   que   se   encontra   nas  últimas   páginas   deste   mesmo
livro, e remetê-lo à Missão Cristo Para Todos - Caixa Postal 12086 - Goiânia - GO -
CEP   74.000.   De   volta,   pelo   correio,   receberá   um   bonito   certificado   pele   estudo   do
livro.

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                                                 ÍNDICE

Prefácio e Reconhecimento

Instruções para estudo

Lição 1 - A Igreja e a Integração

Lição 2 - Como Integrar e discipular a pessoa convertida

Lição 3 - Aconselhamento e Integração

Lição 4 - Integração e Doutrina

Lição 5 - Treinamento de Leigos para Integração

Lição 6 - Crianças, Adolescentes e Integração

Lição 7 - Integração e Multiplicação

Apêndice 1
Apêndice 2
Apêndice 3

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                                               LIÇÃO 1

                                 A IGREJA E A INTEGRAÇÃO

                                            INTRODUÇÃO
        "Evangelismo não é evangelismo se não ganhar a vida de uma pessoa no seu
todo".
        "As   estatísticas   das   maiores   denominações   nos   últimos   20   anos   revelam   que
aproximadamente 40 por cento dos decididos nos esforços evangelísticos se afastam
da igreja dentro de sete anos". A Igreja deveria dar a cada um novo convertido, um
programa     equilibrado    de  desenvolvimento.      O  alvo   do evangelismo      não  é  apenas
almas, mas também vidas para Cristo.
        Cada organização da Igreja é inútil e vã se não é veículo para edificação dos
crentes.   Muitas   igrejas   têm   restringido   a   responsabilidade   de   integração   dos   novos
membros   apenas   a   uns   poucos   setores   do   seu  programa.   Que   este   método   não   tem
sido   bem   sucedido,   demonstra-o   o   fato   de   estarem   arrolados   na   Igreja   centenas   e
milhares   de   membros   praticamente       desconhecidos,   sempre   ausentes,   e   totalmente
inúteis para o reino de Deus.
       Pela    integração    começamos      a  lidar  concretamente      com    crentes   que   não
freqüentam os cultos, que não participam das atividades da Igreja, que não produzem
o que não ganham almas para o Senhor.

                         I - O EXEMPLO NO NOVO TESTAMENTO
       Nenhuma       outra   matéria   é  mais   largamente    ensinada    e ilustrada   no  Novo
Testamento do que a integração pessoal, conjugada e constante na Igreja.
        a  -  A  maioria   das   cartas  de  Paulo,   Pedro   e  João  são   cartas  que  visam   a
integração dos novos na fé. (Cl 1.28).
       b - A expansão do evangelho no primeiro século foi surpreendente. (Porque os
primeiros     discípulos   obedeceram      ao  mandato     do  Senhor    de   ir  a  todo  mundo,
PREGANDO e ENSINANDO, e o fizeram ao ponto de levar seus contemporâneos a
protestarem: ". . . Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui". (At.
17.6).
        c   -  Como    e  porque    aquele   pequenino     grupo   -  apenas    120,  no   Dia   de
Pentecostes - cresceu naquela espantosa proporção e com tanto poder e intrepidez?
        c1 - É que aqueles primitivos ganhadores de almas eram também implantadores
de Igreja: não se satisfaziam em conseguir apenas conversões.
        c2 - Exaltando a Cristo, eles implantavam de tal modo nos seus convertidos as
verdades   de   Deus,   que   estes   se   faziam,   por  sua   vez,   transformadores   de   vidas   e   de
Nações.

                    II - QUADRO DA SITUAÇÃO DAS IGREJAS HOJE
       Muitas igrejas estão se tornando cada vez mais preocupadas e com muita razão,
com a discrepância que existe entre o número do rol de membros e a média dos que
participam nos seus trabalhos.

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       a - Vejamos, em termos de percentagem, o quadro da situação das igrejas:
       20 por cento nunca oram
       25 por cento nunca lêem a Bíblia
       30 por cento nunca vão à Igreja
       40 por cento nunca contribuem para nenhum fim
        50 por cento nunca vão à Escola Bíblica Dominical
       60 por cento nunca vão aos cultos da noite
       70 por cento nunca fazem ofertas para Missões
        80 por cento nunca vão às reuniões de oração
       90 por cento nunca fazem culto doméstico
       95 por cento nunca levam uma alma a Jesus
                                                                            (Waylon B. Moore)

       b    -   E   podemos       acrescentar:    99   por    cento    nunca    acompanham         o
desenvolvimento das pessoas que elas conseguem levar a uma decisão por Cristo.
       c - Dos fiéis que participam no programa de atividades das Igrejas, poucos se
têm revelado constantes na evangelização de almas e na edificação de vidas cristãs.
       d   -   É   lamentável   que   a   maioria   dos   membros   de   nossas   Igrejas   são   crentes imaturos   espiritualmente.   (1Co   3.3).   —   Deus   quer   que   seus   filhos   todos   se   façam
adultos   e   amadurecidos.   Integração   é   exatamente   o   processo   de   amadurecimento   e
desenvolvimento espiritual do membro da Igreja.

                      III - CUIDADO COM O RECÉM-CONVERTIDO
       Nenê não crescem automaticamente. Para isso, eles carecem receber um sem-
número de cuidados: precisam de ser alimentados, protegidos e treinados.
       a - A criança, no processo de crescimento, precisa de:
       —    Alimentação adequada
       —    Cuidados de higiene
       —    Observação de sua saúde
       —    Ajuda para começar a andar
       —    Ajuda para aprender a falar
       —    Ajuda para alimentar-se só
       —    Despertar sua vocação escolar
       —    Despertar sua vocação profissional
       Observando       essas  etapas,   a  criança  tem   um   desenvolvimento      satisfatório  e
marcha   para   a   idade   adulta.   0   mesmo   acontecerá   com  o   novo   convertido   que   for
envolvido pela Igreja, em um trabalho de integração normal.
       —    Antes alimentava-se com as "bolotas" do pecado. Agora com leite racional
(1 Pe 2.2)
       —    Antes sem cuidado de higiene; agora templo do Espírito Santo (1 Co. 3.17).
       —    Antes sem cuidado   de saúde; agora, encontrou  o Novo e Vivo Caminho.
(Hb 10.19,20).
       —    Antes eram as palavras desagradáveis; agora só palavras boas (Ef. 4.29)
       —    Antes na escola do mal; agora aprende as Sagradas Letras (2 Tm 3.14,15).
       —    Antes trabalhava para o mal; agora, rei e sacerdote para Deus. (Ap 1.5,6)

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        O recém-nascido espiritual tem que aprender, saber e viver tudo   diferente do
que era antes do aceitar a Jesus. Ele precisa ser integrado à Igreja. Quem o   fará?  o
Pastor? Sim, com a Igreja, bem orientada.

              IV - EXEMPLOS DE INTEGRAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA
        a - Natanael integrado no grupo dos primeiros discípulos. (Jo.1.45 a 51).
        b - Os crentes judeus planejaram a integração dos gentios novos convertidos.
(At. 15.13 e 20.33).
        c   -   Paulo   fez   a   integração   dos   crentes   de   Éfeso   que   até   então   ignoravam   as
bênçãos do Batismo do Espírito Santo. (At. 19.1,7).
        d - A Integração de Onésimo. (Fm 8.17).
        e - Sem o trabalho de integração realizado por Filipe, com o eunuco da rainha
de   Candace,   encontrado   durante   a   viagem   pela   estrada   de   gaza,   sem   dúvida   que   a
história da Igreja seria outra.
        Filipe   realizou   a   primeira   tarefa   de   explicar   as   escrituras,   e   o   acompanhou
durante seus primeiros   passos, até que ele próprio  sentiu   necessidade de batizar-se.
Filipe   só   deixou   o   novo   crente   após   o   seu   batismo.  (At.   8.34,38).   A   partir   daí   o
eunuco já podia andar sozinho.

                                              CONCLUSÃO
        Através     da   aplicação    dos   princípios    de   integração    encontrados     no   Novo
Testamento, conseguiremos conservar os membros que provavelmente se afastariam
da   Igreja,   conseguiremos   o   aperfeiçoamento   dos   santos   para   o   desempenho   do   seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Ef. 4.12).

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                                                 LIÇÃO 2

             COMO INTEGRAR E DISCIPULAR A PESSOA CONVERTIDA

                                             INTRODUÇÃO
        Cristo   nos   deu   a  responsabilidade     da  integração    e  discipulado    dos   recém-
convertidos na fé cristã.
        Integração significa: ajuda inicial ao novo convertido.

                            I - DE QUE TRATAR NA INTEGRAÇÃO
        a - O "Pai Espiritual deve doutrinar o recém convertido com o seguinte:

        1º - SOBRE CERTEZA DA SALVAÇÃO
        —    Muitas   vezes   o   novo   crente   é   alvo   dos   ataques   de   Satanás   no   sentido   de
segurança da salvação.
        —    Portanto   devemos   dar   orientação   bíblica   da   certeza   da   salvação   ao   novo
crente.
        —    Garantia   da   salvação   (Mt   1.21;   Jo   3.16;   3.37;   10.9;   11.25;   14.6,17;   Rm
6.23; 10.13). Muitas vezes a falta da certeza da salvação é indicação de pecados em
sua   vida.   O   orientador   espiritual   deve   abrir   a   Bíblia   e   ler   (1   Jo   1.9),   e   explicar   o
significado do texto enfatizando o termo CONFESSAR. O orientador espiritual deve
levar   o   crente   a   orar   silenciosamente,   confessando  todo   pecado   de   que   ele   tenha
consciência.

        2º - SOBRE A VIDA DEVOCIONAL
        a)   Juntamente     com   a  certeza   da   salvação    que  novo    crente   precisa   ter,  o
orientador espiritual deve também lhe dar orientação a respeito da vida devocional.
        b)   Vida   devocional   significa:   Uma   comunhão   regular  com   Deus   através   da
oração, leitura e estudo da Bíblia.
        c)  Vida devocional é o tempo que o crente dispensa, cada dia, para cultuar a
Deus, recebendo d'Ele algo para sua vida espiritual.
        d)   Ensine   essas   referências   bíblicas   ao   novo   crente,   para   que   ele   viva   em
constante comunhão com Deus.
        - Oração: 1 Ts5.17 Ef 6.18
        - Leitura Bíblica: S1 119.11,12
        - Cultos: Hb 10.25; S1 122; S1 127
        - Louvor: Tg 5.13; At 16.25; S1         104.33; S1 145. 1.2.

        3º - SOBRE A IGREJA LOCAL
        a)  A   Igreja   não   é   o   prédio,   mas   é   a   comunidade   cristã,   isto   é,   o   grupo   dos
crentes regenerados.
        b)  O novo decidido, desde o momento da sua conversão, faz parte do corpo de
Cristo, a Igreja Universal. Mas é preciso que também faça parte da Igreja local.

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        c)  O   verso   clássico   a   respeito   desse   assunto   encontra-se   em   Hb   10.25.   E   o
exemplo aí é bem claro, que o novo crente precisa da Igreja local para receber dela
orientação e dar a ela sua cooperação.
        d)  O   novo   crente   precisa   da  comunhão     e  da  confraternização     com   outros
crentes.

        4º- SOBRE CONFESSAR CRISTO COMO SENHOR (TESTEMUNHAR)
        a)  O   orientador   espiritual,   deve   incentivar   o   recém-convertido   a   falar   logo
depois com outras pessoas a respeito de sua conversão.
        Paulo exorta que; é com a boca que o povo crente deve confessar (testemunhar)
sua salvação. Leia Rm 10.10.
       b) O novo crente sente-se fortalecido testemunhando sobre o que Cristo fez na
sua vida.
        c)   O   novo   crente   deve   confessar   a   Cristo.   —   Confessá-lo   publicamente   (Mt
10.32).
        d) Diga ao novo crente: "Você é a luz do mundo". (Mt 5.14).
        ". . . você é testemunha de Cristo". (At 1.8).

             II - QUATRO MEIOS            DE EFETUAR A INTEGRAÇÃO DE UM
                                  RECÉM-CONVERTIDO
        Encontramos   no   Novo   Testamento   quatro   métodos   diferentes   para   efetuar   a
integração; são eles: o contato pessoal; um representante pessoal; a oração pessoal e a
correspondência   pessoal.   Esses   quatro   métodos   são   eficientes   para   a   integração   do
novo crente.

        1 - CONTATO PESSOAL
       Um  dos   métodos   mais   eficientes   ou  eficazes   é   o   contato   pessoal.   Através   de
encontros   diários,   tanto   Paulo   como   o   próprio   Senhor   Jesus   ministravam   a   muitas
pessoas. Jesus pode conhecer seus discípulos, com suas necessidades e seus desejos,
suas fraquezas e pontos fortes, através desse contato pessoal (1 Jo 1.1,2; Lc 6.13; Mc
3.14, At 1.4). Paulo viajou pela maior parte da Ásia Menor, mas investiu quase todo
seu tempo com poucos homens individualmente. Em At 20.4, lemos que Paulo gastou
muito tempo com certos homens. Paulo sabia o valor do Contato Pessoal.

        2 - O REPRESENTANTE PESSOAL
       Às vezes nós não podemos ajudar na integração pessoal do novo crente que nós
ganhamos   para   Cristo.   Por   exemplo:   quando      uma    pessoa   mora   em   outra   cidade,
podemos avisar e mandar um outro crente em nosso lugar.
        O método mais eficaz é o contato pessoal, mas se isso nao for possível, mandar
um representante pessoal (fp 2.19.22). b           Quando Paulo não podia visitar as Igrejas
na Ásia Menor, ele costumava enviar um representante em seu lugar; Timóteo era o
representante pessoal de Paulo à Igreja de Filípos.

        3 - ORAÇÃO PESSOAL
        Mais um método muito eficaz de integração que Jesus, como Paulo, usaram, é

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o da oração pessoal pelos novos convertidos.
       a. Jesus orava muito com os seus discípulos. Ele intercedeu por Pedro, para que
a sua   fé   não desfalecesse (Lc 22.32). Outros exemplos:  (Lc6.12; Jo 17;   Ef 1.16,17;
3.14,21; Fp 3.4).
       b.   Paulo   orava   muitas   vezes   com  e   pelos   seus   conhecidos   e   filhos   na   fé.   A
maioria de suas cartas começa dizendo que ele orava diariamente por eles.

       4 - CORRESPONDÊNCIA PESSOAL
       A correspondência é excelente recurso para integração.
       a.   Cartas   de   incentivos   podem   ajudar   imensamente   um   novo   convertido   (Lc
1.3,4; 2Pe 1.12,15).
       b.   Cartas   com   estudos   bíblicos   anexos   são   um   exemplo   de   correspondência
pessoal.
       c.   Estudos   bíblicos   através   de   cartas   que   podem   ser   usadas   com   os   novos
convertidos:
       —    Você tem uma nova vida
       —    Convivência com Cristo
       —    A vida controlada pelo Espírito
       —    Convivência com outros crentes
       —    Falando a outros de Cristo
       —    Certeza da presença de Cristo

                III - COMO PAULO CONSERVOU OS RESULTADOS EM
                                   TESSALÔNICA (1 Ts)
        1.  Orou por eles: 1.2,3; 3.10.
        2.  Escreveu para eles (duas vezes): 1 Ts e 2Ts
        3.  Encorajou-os: 1.6,9.
        4.  Deu exemplos: 1.5,6; 2.10
        5.  Estabeleceu um alvo - andar diariamente diante de Deus-2.12; 4.1.
        6.  Gastou-se a si mesmo por eles: 2.8
        7.  Relacionou-se com eles: 2.7,9;11
        8.  Mostrou-lhes a oposição de satanás: 3.4,5
        9. Mostrou-lhes virtudes para serem alcançadas: Amor 3.12-4.9; Pureza 4.1,7;
Honestidade 4.12
        10.  Mandou-lhes alguém: 3.6
        11.  Ensinou-lhes a viver por valores eternos: 4.16,17
        12.  Deu-lhes instrução específica para vida cristã
        13.  Escreveu-lhes outra vez para corrigir erros (que descobrimos na segunda
carta).
        "Isto é Integração"

        5 - O DISCIPULADO
       Quando o novo crente está integrado na fé cristã, assistindo e fazendo parte da
Igreja local, mesmo assim o trabalho de sua edificação ainda não está completo.
       a.   Ele precisa ser discipulado, isto é, ser levado à maturidade Cristã.

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        b.  Quanto ao discipulado, vamos examinar dois versículos básicos a respeito
desse assunto: Leia 2 Tm 2.2 e Cl. 1.27b, 28. Nestes versículos, Paulo está nos dando
tarefa de ensinar os homens, com finalidade de nos apresentar perfeitos a Cristo.
        A idéia de perfeição aqui não é no sentido de um homem sem pecados, mas de
um homem maduro (adulto) em Cristo.
        c.   Para realizarmos o nosso trabalho de discipular um novo crente, é preciso
que ele seja alimentado e treinado. Este treinamento inclui:
        1 - Como estudar por si as escrituras.
        2 - Como comunicar o evangelho.
        3 - Como reagir às circunstâncias difíceis na vida cristã.
        d.   Se o novo crente depender sempre de outras pessoas para auxiliá-lo no seu
estudo bíblico, ele será muito limitado no seu crescimento, ou seja, na maturidade da
sua fé cristã.
        e.     Junto   com   o   próprio   estudo   bíblico,   o   novo   crente   tem   necessidade   de
aprender como testemunhar o evangelho de Cristo.
        f.   É bem claro que para fazer outros discípulos cada crente deve saber como
comunicar o evangelho de Cristo.
        g.    E  quando   o   novo   crente   começa   a   comunicar  o   evangelho   no   poder  do
Espírito    Santo    o  resultado    será   mais    crentes   novos   para    serem    "integrados    e
discipulados".
        - Como é lindo este ciclo!
        1º.  Novo Crente
        2º. Novo Crente integrado na fé Cristã
        3º.  Novo Crente treinado para comunicar o evangelho a outros
        4º. Outros Crentes Novos.. .
        Isto é Integração, Discipulado, é Multiplicação, é o Grande Plano de Deus!

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                                                LIÇÃO 3

                           ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO

                                            INTRODUÇÃO
        O trabalho de integração começa com o apelo. Durante o apelo vem o segundo
passo   que   podemos   chamar   "Aconselhamento".   O   propósito   do   aconselhamento   é
afirmar a pessoa na sua decisão. Muitas vezes a pessoa que atende ao apelo não está
realmente   tomando   uma   decisão,   mas   manifestando   o   desejo   de   decidir-se.   Neste
caso,   o   trabalho   é   esclarecer   essa   pessoa   sobre   a   aceitação   de   Cristo,   levando-a   a
afirmar na sua decisão.
       ACONSELHAMENTO -  A arte de dar conselhos a   uma pessoa indicando(o)
lhe o modo de agir (modus faciendi) modo de fazer (modus vivendi) o modo de viver
(Lc. 10.28)

        1.    QUANDO         COMEÇAR           O    TRABALHO           DE    INTEGRAÇÃO            E
ACONSELHAMENTO DOS NOVOS CONVERTIDOS?
       No   momento   em   que   se   registra   uma   decisão   espiritual,   aí   deve   começar   o
trabalho   de   integração   e   aconselhamento,   com   quem   se   decidiu.   Isto   implica   num
processo mais ou menos longo de orientação e treinamento.
       A - Psicológica, física e ainda espiritualmente, os começos são fundamentais.
Com      o  correr   do   tempo    sua   influência    e  seus   efeitos   assumem      proporções
monumentais.
       A1   - Por exemplo: Pressões de ambiente   podem danificar  uma personalidade
para sempre:  Alimentação deficiente pode embotar o  cérebro e   incapacitar o corpo.
Da   mesma   forma,   a   falta   de   uma   orientação   segura   no   começo   de   uma   vida   cristã
pode atrofiar todo o seu crescimento espiritual.
       B  - Toda Igreja   faria bem em ter  uma equipe de conselheiros, constituída   de
obreiros    treinados,   que  orientasse    e  aconselhasse,  domingo      após   domingo,    todos
aqueles que fizessem uma decisão.

        1.1- ACONSELHAMENTO NO APELO
       A maneira mais fraca no apelo é receber pessoas sem dirigir-lhes uma palavra.
        Evangelistas   há   que   dizem   que   quarenta   por   cento   dos   que   se   decidem   em
público, não sabem porque o fazem. (É melhor dar algum conselho na hora).
       A     -  Provavelmente      o  maior    impedimento      em    aconselhar    é  a   falta  do
conhecimento sobre o que dizer. 0 conselheiro, precisa saber se a pessoa realmente já
se decidiu ou se está manifestando o desejo de fazer uma decisão ao lado de Cristo.
       B - É necessário determinar se a pessoa é convertida ou não.
        É   claro   que  ninguém   pode   saber   com   certeza,   porém,  o   decidido   deve   ser
levado   a   fazer  avaliação   própria,   a   fim  de   verificar  se   tem  convicção   do   passo   que
está dando.
        C - Essas perguntas podem ser usadas pelo conselheiro, para avaliar a pessoa
que está fazendo uma decisão ao lado de Cristo:
        1.  Por que o senhor vem à frente agora?

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       A resposta vai indicar se a pessoa já aceitou a Cristo ou se está manifestando o
desejo de aceitá-Lo.
        2.  Reconhece que é pecador?
        3.   Crê que Cristo morreu na cruz para pagar o preço dos seus pecados?
        4.  Quer abandonar agora e para sempre os seus pecados?
        5.   Quer aceitar a Cristo como Senhor (chefe) da sua vida, agora, e segui-Lo
sempre?
        6.   Quer obedecer a Cristo em tudo?
        7.   Quer orar agora e confessar tudo isso a Cristo em oração?
       C.1   - Tudo pode ser feito em dois ou três minutos no máximo.
       C.2    -  Através   das   respostas   e  da  atitude  do   decidido,   o  conselheiro    terá
condições de fazer uma avaliação preliminar sobre a decisão.
       C.3 - Se pela falta de sinceridade ou pela dificuldade em dar resposta positiva
às perguntas, o decidido apresentar dúvidas sobre a veracidade da decisão, ele deve
ser separado para um aconselhamento mais demorado.
       C.4   -   Parecendo   sinceramente   convertido,   o   pastor   ou   outro   conselheiro   vai
apresentá-lo   a   alguém   que   preencha   uma   ficha   identificando-o.   (Deve   haver   uma
ficha para cada um).

        2. DEPOIS DA ORIENTAÇÃO
       Um dos mais difíceis e mais importantes aspectos dessa obra de aconselhar é a
verificação   regular e sistemática que   deve ser  feita,   no   intuito de   ver se o decidido
está seguindo a orientação em casa.
       É  necessário   determinar   alguém   que,   se   mantenha   em   contato   com   o    novo
convertido, observando e anotando o seu progresso e desenvolvimento e servindo de
elo entre o decidido, o Pastor e a equipe de conselheiros.

       3. PARTE ATIVA (ACONSELHADOR). SOBRE A
       3.1 - O QUE SE EXIGE DO ACONSELHADOR?
        1.  Conhecimento bíblico da vontade de Deus (Rm 15. 14;C1 3.16).
        2.  Sabedoria    divina   no  relacionamento     com outros. (C1 3.16).
        3.   Boa   vontade e   interesse pelos demais   membros do corpo de Cristo. (Rm
15.14).
        4.  Experiência da Salvação. (At. 19.15).
        5.  Ser cheio do Espírito Santo. (At. 1.8).
        6.  Ter a graça e o conhecimento. (2 Pe 3.18).
        7.  Intimidade com a palavra de Deus. (1 Tm 2.15; 1 Tm4.13).
        8.  Testemunho pessoal. (1 Tm 4.12,16; 1 Co 10.32).
        9.  Maturidade. (1 Tm3.6).
        10.  Ter aprendido com o Senhor. (Mt 11.29; G1 1.12).
        11.  Conhecimento das doutrinas bíblicas.

       3.2 - CUIDADO A TOMAR
        1.  Com as heresias. (1 Co 11.19; G1 5.20).
        2.  Com as fábulas. (1 Tm 1.4; 2 Pe 1.16).

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 3.   Com as genealogias. (1 Tm 1.4).
 4.   Com as vãs contendas. (Tm 1.6).
 5.   Com os mandamentos do homem. (G1 1.14).

3.3 -    A VIDA DO CONSELHEIRO DEVE SER:
1.     De oração. (Ef. 6.18).
 2.    De meditação. (S1 1.2).
 3.    De santificação. (1 Ts4.3).
 4.    De amor. (1 Jo 4.7).
 5.    Estudo. (1 Tm4.13).
 6.    Cheia dos dons espirituais. (Ef. 4.8; 1 Co 12).

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                                               LIÇÃO 4

                                 INTEGRAÇÃO E DOUTRINA

                                           INTRODUÇÃO
       Integração   não   é   entregação.   Doutrina   não   é   mero   costume.   Conheceremos   a
definição destas duas palavras e estudaremos alguma coisa mais em relação ao título
deste nosso singelo estudo.
       Em primeiro lugar veremos a definição de integração e depois a da doutrina:

       INTEGRAÇÃO —             Definição:    (Sociol.)    Unificação     social, processo que
assegura a inteireza de um grupo social ou de uma instituição. (Psicol.) Ato, processo
ou resultado da unificação interna característica de um organismo; a combinação das
sensações elementares em  percepção é   um processo de  integração. (Fig.) O   fato de
estar ou sentir-se alguém integrado (num meio, numa instituição, em si mesmo, etc).
(Esta   definição   dispensou   os   conceitos   da   matemática   e   da   teoria   da   evolução   de
Spencer.. .).

       DOUTRINA —          (Do lat.) 1 - Conjunto de princípios que servem de base a um
sistema   religioso,   político,   filosófico,   científico,   etc;   2   -Catequese   cristã,   que   é   o
conceito católico; 3 - Ensinamento, pregação; 4   - Opinião de autores; 5   -  Texto de
obras escritas. Regra, preceito, norma: Tal procedimento fez doutrina.

                               I - O PORQUE DA INTEGRAÇÃO
        1.  Porque sem integração não há participação e nem união...
       2.  Porque integrar-se é preparar-se para participar, colaborar, realizar e receber
os frutos, os resultados, com os demais do grupo, dos demais membros integrantes.
       3.   Na integração está a conscientização dos deveres e privilégios de todos que
compõem o grupo e/ou sociedade.
       4.   Na integração cria-se e vive-se a fraternidade.
       5.   Na integração sabe-se e vive-se a nova filosofia de vida.
       6.   É na integração que se respira o ar do novo ambiente.
       7.  É na integração que somamos esforços, forcas e recursos para a edificação e
consolidação do corpo ou grupo social.

                       II - O PORQUE DA DOUTRINA E/OU ENSINO
        1.   Porque   os   discípulos   primeiramente   aprenderam   e depois   foram   enviados
por   Jesus.  (Mt   28.19,   20;  Mc   16.15,   16.2).  Começando      no  dia  de  pentecoste    e
apóstolos ensinaram  as doutrinas do evangelho (At. 2.40,42 e 3). O apóstolo Paulo
ensinou a doutrina durante dois meses, na escola de Tirano, em Éfeso (At 19.9-10).
Disse ele que do que era útil, nada deixou de ensinar (At. 20.20).

                          III - A NECESSIDADE DA INTEGRAÇÃO
        1.  Para o desenvolvimento da Igreja na evangelização - 1 Pe 2.9;
       2.   Para que haja amor e comunhão entre os membros - Jo 13.35;17.21;

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        3.   Para o crescimento em quantidade e em qualidade, isto é tanto numérico
quanto espiritual - Mt 16.18; 28.18-20; 2 Tm 2.2; Lc 10.1-12; Ef 4.15,15; Is 60.22;
        4.  Para que haja frutificação - Jo 15.8;
        5.  Para aumentar a visão no investir em pessoas - 2 Tm 2.2;
        6.  Para aplicação da disciplina - Mt 18.15-20;
        7.  Para dar certeza de salvação ao discipulando - Rm 10.13; Jo6.37;1 Jo 5.1-
13;
        8.   Porque   o   discipulador   conta   suas   experiências  e   bênção   da   salvação   ao
discipulando;
       —    Como Cristo entrou em sua vida - C1 1.27; Ap 3.20;
       —    Como seus pecados foram perdoados - C1 1.14;
       —    Como tornou-se filho de Deus - C1 1.12;
       —    Como começou a viver a nova vida para a qual Deus o criou - Jo 10.10; 2
Co 5.15; 1 Ts 5.18; Is 43.7 e 21;
        9.    Para ajudar o novo convertido na sua vida devocional no cotidiano - Mt
6.6;
        10.  Para ajudá-lo a entender os princípios bíblicos e básicos da vida abundante
em Jesus Cristo - G1 5.22-26;

             IV - A NECESSIDADE DA DOUTRINA E/OU ENSINAMENTO
        1.    Porque   devemos   obedecer  a   Jesus.   Ele   mandou   fazer  discípulos   e   fazer
discípulo é doutrinar - Mt 28.20;
        2.   Porque o ensino ou doutrina tem a propriedade de aperfeiçoar - Ef 4.12;
        3.    Porque     a  boa    doutrina   -  bom     ensino,   tem   resultados    positivos    e
maravilhosos - são muitos, mas vejamos três:
       —    Aprovação de Deus - 2 Tm 2.15
       —    Conhecimento da Verdade - 2 Tm 2.25
       —    Libertação do diabo - 2 Tm 2.26

                V - A INTEGRAÇÃO, A DOUTRINA E O NOVO CRENTE
        1.      A   integração    e  doutrina   informam   ao    novo   crente  a  necessidade    da
santificação - Deus é santo e requer dos seus filhos, que sejam santos - 1 Pe 1.15,16;
Hb 2.14;
        2.   A santidade na vida do cristão significa: a) Limpeza de todos a imundície
(2   Cr   29.5   e   15);   b)   Separação   do   pecado   (1   Ts   4.3;  2   Co   6.17);   c)   Apartado   ou
consagrado a Deus (Nm 8.17);
        3.    Como se alcança a santificação e como é alcançada pelo novo crente: a)
Pela fé na palavra de Deus - Jo 17.17; b) Pela fé no sangue de Jesus Cristo - Hb 10.10
e 29; c) Pela obra do Espírito Santo no coração e na vida - 1 Pe 1. 2;G1 5.16 e 25;

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                              INTEGRAÇÃO E DOUTRINA
                          ESBOÇO DE DOUTRINAS BÍBLICAS

       1. EVIDÊNCIA DA SALVAÇÃO
       - Podes provar teu nascimento espiritual?
       - Tua nova vida em Cristo?

       1.1 EVIDÊNCIAS INTERNAS
      A - O testemunho do E. Santo para com o nosso espírito (Rm8.16)
      B - O testemunho da nossa consciência (1 Jo 3.19-21)
      C - O testemunho da nossa aversão ao pecado (1 Jo 3.9)

       1.2 EVIDÊNCIAS EXTERNAS DA NOSSA SALVAÇÃO
      A - O testemunho da mudança ocorrida em nós (2 Co 5.17)
      B - O testemunho dos frutos produzidos (Mt 3.8.5.16)
      C - O testemunho da vitória sobre o mundo (1 Jo 5.4)

       1.3 EVIDÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS DA SALVAÇÃO
      A - O testemunho da abundância de amor (1 Jo 4.7)
       1. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
       - A conversão deve ser logo seguida do batismo com Espírito Santo.

      2.1  O QUE É BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?
      É um revestimento do poder do alto, pela instrumental idade do Espírito Santo
(Lc 24.39)

      2.2 PARA QUEM É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO? É para todos
os salvos (At 2.39)

      2.3 QUE É NECESSÁRIO PARA RECEBER O BATISMO COM ESPÍRITO
SANTO?
      A - É preciso ser salvo ( Jo 14.17)
      B - Crer na promessa do batismo com Espírito Santo (Gl 3.14)
      C - Obedecer a Deus, conforme a sua palavra (At 5.32)
      D - Querer decididamente (Lc 11.9-13)

       3. O BATISMO EM ÁGUA E A SANTA CEIA DO SENHOR
       3.1 O QUE É O BATISMO EM ÁGUA?
      É uma ordenança bíblica como também o é a ceia do Senhor.
       3.2  PORQUE      SÃO    CHAMADOS         DE   ORDENANÇAS?         Porque   foram
ordenados por Jesus (Mt 26.26-28;28.19,20)
       3.3 QUAL O SEU SIGNIFICADO?
      Tem duplo significado:
      — É um ato de obediência ao evangelho.
      — É também um ato de identificação com Jesus como nosso salvador pessoal

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(Rm 6.4; C1 2.12).
        O batismo em água é necessário para o novo crente torne-se membro da Igreja
local.
        O batismo em água não salva ninguém, é para quem já é salvo.

        4. A CEIA DO SENHOR
        4.1  Foi instituída por Jesus com duas finalidades:
        A - Relembrar sua morte em nosso lugar.
        B - Anunciar a sua volta para os seus.
        C - Os elementos usados para realização desse santo ato:
        - Pão - simbolizando seu corpo
        - Vinho - simbolizando seu sangue.
        4.2 0 preceito bíblico para os membros da Igreja participarem desse ato santo:
"Examinar-se a si mesmo" (1 Co 11.28).

        5. A VIDA DE SANTIDADE
        Deus opera a santificação do crente, mediante:
        1.  O precioso e poderoso sangue de Jesus Cristo.
        A- Veja (Hb 13.12; 9.12,13)
        B - Esta é chamada santificação judicial, que tem lugar norapte o Deus Pai.
        2.  O Espírito Santo
        A- Veja (1 Pe1.2; Rm8.2)
        B   -   O   Espírito   Santo   livra   da   lei   do   pecado.   Esta   é   a   santificação   interior,
afetando nossa natureza.
        3.  A palavra de Deus
        A- Veja (Jo 17.17; Ef 5.26)
        B - É a santificação interior, afetando nossa vida, costumes e práticas.
        C   -   Se   o   crente   continua  fazendo   as   mesmas   coisas   que  fazia   antes   de   se
converter, isto é porque a santificação não está operando em sua vida.
        Vivamos   uma   vida   santificada,   isto   é,   separada   do   mal   para   Deus   e   a   Seu
serviço - (Hb 12.14).

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                                              LIÇÃO 5

                    TREINAMENTO DE LEIGO PARA INTEGRAÇÃO

                                          INTRODUÇÃO
       Segundo alguns eruditos, os   Nicolaítas eram seguidores de   um certo Nicolau
que   visava   implantar   na   Igreja   a   "Lei   da   Sucessão   Apostólica".   Marginalizava   os
leigos quanto ao serviço cristão, a exemplo do Judaísmo (Jo 7.15; 9.29-34). Por isso,
Jesus elogia a Igreja de Éfeso pela resistência feita às suas práticas, e censura a Igreja
de   Pérgamo   por  conservar  em  seu  seio   os   seus   ensinos.   Daí,   concluímos   que   Jesus
além de ser o IMPLANTADOR do serviço Laical da Igreja (At 1.1), era também o
DEFENSOR (Mt26.1, 10-12) e INCENTIVADOR (Mt 28.9-10).

       I — Quem é o LEIGO? "Quem não é clérico"; Laico; Laical. "Quem é estranho
a um assunto"; Desconhecedor; (Na Igreja, quem não é ordenado Ministro por uma
Convenção).

       II-   A   IMPORTÂNCIA          DE   PARTIR      TAREFAS       COM      OS   LEIGOS-Ex
18.13,18.
       1. Tirar a Falsa idéia de que o Pastor ou o Ministério são obrigados a fazer tudo
(Ef 4.14-16; 1 Co 12.12-31);
       2.  Dar ao leigo uma melhor compreensão do Trabalho Pastoral;
       3. Aproveitar o potencial do leigo no seu círculo de influência (At 10.23,24; Jo
4.25-30, 39-42);
       4. Tornar o funcionamento da Igreja mais eficaz (Ex 18. 14,15; 17-19; Lc 10.2;
At 8.1,4);
       5.  Dar ao leigo a satisfação de realizar algo para Deus Lc 10.1,18);
       6.  Motivar o leigo para o Ministério (Lc 10.2).

       III -    RAZOES PRATICAS           DA NECESSIDADE DE TREINAMENTO DE
LEIGOS:
       1.   Não   se   pode   esperar   trabalho   de   quem   não   foi   ensinado   a   trabalhar   (Rm
10.15a);
       2. A execução de trabalho de   forma errada é pior do que   não   fazer  nada   (Lc
9.54-56; Mc 9.31, 39);
       3. Quanto   melhor treinado mais produtiva a pessoa se torna (At 2.1,41; 31-9;
4.1-4);

       IV -      RESULTADOS BILATERAIS DO TREINAMENTO DE LEIGOS:
       1.  Uma pessoa bem ensinada torna-se bom Mestre (2 Tm 2.2);
       2.  Há sempre algo que podemos aprender para melhor desempenhar o trabalho
(Pv 9.9);
       3.  Quando ensinamos a alguém, nós também aprendemos (Rm 2.21a).

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       V-       ASPECTOS IMPORTANTES DO TREINAMENTO DE LEIGOS:
       1.  Demonstração - Mostrar ao leigo sua importância no serviço da Igreja;
       2. Motivação - Motivar o leigo dando-lhe METAS DE TRABALHO (Co 9.26);
       3.  Reconhecimento - Reconhecer o leigo com certificados de cursos práticos
de pequena duração, etc;
       4. Elogio - Elogiar o leigo pelos trabalhos já executados ou em execução (Fp
4.3; Rm 16.3,4,6,12).

       VI-        RESPONSABILIDADE            DO TREINAMENTO DE LEIGOS - "DO
MINISTÉRIO"
       1. Jesus foi o grande treinador de leigos (At 1.1; 4.13);
       2.0 Ministério é dado por Jesus à Igreja (Lc 12.12,13; Ef 4.11,12);
       3.  Ao   Ministério   Jesus  deu  a  incumbência    do  Treinamento     de  Leigos  (Ef
4.12.16; Mt 29.19,20 (ARA).

       VII   -    ÁREAS   DE   ATUAÇÃO   DOS   LEIGOS   NA   INTEGRAÇÃO   1.   A
Recepção:
       1.1  - A correta ocupação dos bancos;
       1.2  - A saudação calorosa (Lc 10,5,6);
       —      Cumprimentos na chegada e saída.
       —      Apresentação durante o culto (ou pública).
       1.3  - 0 convite   com  sabedoria    para a decisão por
       Cristo;
       1.4 - 0 acompanhamento até o altar;
       1.5-A a notação LEGIVEL e CORRETA do endereço;
       1.6 - A entrega de Literatura Apropriada;
       1.7 - A   entrega do Novo Converso ao Leigo melhor preparado mais próximo
de sua casa. 2. A Visitação:
       2.1   Generalidades:
       —      O pai a ESTABELECEU no Éden (Gn 3.8);
       —     O Filho a PRATICOU - visitou lares e famílias e ordenou seus discípulos
fazerem o mesmo (Mt 10.12; Lc 10.5; Jo 2.2);
       —      O Espírito Santo a ORDENOU (At. 10.19-27);
       —      João PROMETEU visitar os crentes (2 Jo 12);
       —      Paulo era VISITADOR EMÉRITO
       —     A Igreja primitiva EVANGELIZAVA DE "CASA EM CASA" (At 5.42).
       NOTA:   Os   GRUPOS   FAMILIARES   são   uma   variação   da   VISITAÇÃO   (At
16.23;   Rm   16.5,23).   É   com   certeza   o   verdadeiro   sistema   de   "INTEGRAÇÃO   DE
LEIGOS" - Que os ministérios se despertem para tãò importante e rendoso trabalho.
       2.2   Programa de Visitação:
       —      Sistemático e regular;
       —      Ao menos uma vez por semana;
       —      De dois em dois ou pequenos grupos (Lc 10.1,5; At 8.4; At 2.46; Ec 9.9-
12);
       —      Sob uma liderança capaz;

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       —       Consultando um fichário;
       —       Seja feito um relatório;
       —         Fazer   cartões   que   devem   ser   preenchidos   por  pessoas   que   visitam   a
Igreja.
       2.3    Reunião Preliminar:
       —       Oração;
       —       Tarefas (Distribuição);
       —       Transporte.
       2.4   A Arte de Visitar:
       —       Hora apropriada: se possível marcar com antecipação;
       —       Apresentar-se de forma correta;
       —       Cumprimento caloroso;
       - Postura correta;
       - Jamais forçar entrada;
       - Identificar-se, etc, etc.
       —       Evitar sempre:
       - Comentários sobre:
       -  Fatos e pessoas desagradáveis;
       -  Igrejas e costumes diferentes;
       - Política, governo e figuras políticas;
       -  E outros.
       - Outros lares visitados;
       - Olhar para o interior das casas;
       - Comentar com terceiros certas falhas das casas visitadas;
       - Gestos ou palavras de excessiva intimidade;
       - Permanecer até a próxima refeição. 2.5         Contornando problemas:
       —       Falta de compreensão (At 8.31,34,35; Tg 1.5);
       —       Defeitos apontados (Na Igreja, pastor, crentes...);
       —       Religioso auto-justificado (Is 64.6; At 10);
       —       Interferência de Espíritas, Testemunhas de Jeová, Mórmons, etc (G1 6.3;
1 Co 8.1,2 At 13.8- 11);
       —        Doentes, desiludidos, angustiados (Jó 11.13-18; Rm 8.18, 31-39; Is 53;
S1 103);
       3. O Ensino Bíblico:
       3.1    O ensinador deve estar familiarizado com o material que vai usar;
       3.2    Se o material a ser utilizado for preparado pela Igreja local, deve ser de
boa qualidade e em linguagem compreensível a pessoa que for receber o ensino (Ne
8.7,8);
       C. Cronograma de ensino resumido;
       3.3     Os   ensinadores     devem   estar   conscientes   da  necessidade    de   um   bom
espaço físico para o ensino.
       VIII    -     RECOMPENSA            DO    TREINAMENTO           DE    LEIGOS     PARA     A
INTEGRAÇÃO (1 Co 15.58) - É tríplice. A saber (Jo 4.36)
        1.    Para o Semeador - O Treinador;
       2.     Para o Ceifeiro - O Leigo (Treinado);

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 3.      Para o Celeiro - A Igreja (O Reino de Deus)

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                                              LIÇÃO 6

                     CRIANÇAS E ADOLESCENTES - INTEGRAÇÃO

       -INTRODUÇÃO
       "ENSINA       A   CRIANÇA       NO    CAMINHO        EM    QUE     DEVE     AN-DAR      E
AINDA QUANDO FOR VELHO NAO SE DESVIARA DELE" Pv 22.6. Apesar de
a maioria de nossos obreiros pensarem que este versículo é enii: ' ;.?do somente aos
pais, afirmamos que, pelo contrário, é endereçado à Igreja. Pouco se tem  feito pela
salvação dos pequeninos, mas esperamos que esta situação mude após meditarmos no
assunto.
       -  UMA VISÃO DISTORCIDA SOBRE O ASSUNTO Constantemente se vê
obreiros   maltratando   crianças,   quando   as   mesmas   não   têm   sequer   lugar   adequado
para   sentar;  não   têm   uma   retribuição   de  amor   por   parte  da  Igreja  e  nem   um
reconhecimento de que são filhos de Deus, assim como os adultos o são.
       A realidade é que nossas crianças estão sendo marginalizadas e suas almas se
perdem  por   falta   de   alguém  que   se   disponha   em  ajudá-las   buscando   sua   amizade   e
fazendo-lhes uma programação adequada.
       -  CRIANÇAS, UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO
       Nossa   alma   chora   de   amor   por   tantos   coraçõezinhos   que   poderiam  continuar
com   Cristo,   mas   não   conseguimos   fazê-lo.   A   maioria  se   perde   por   falta   de   apoio,
amor    e  compreensão     por   parte  dos  líderes  da   Igreja.  Muitas   delas  chegam    na
adolescência, encontram o mundo e nunca mais voltam para a Casa Paterna.
       -  QUEBRANDO O PRECONCEITO
       Somente após quebrarmos esse gelo em relação às crianças, teremos condições
de   pensar   em   um   trabalho  de   integração   das  mesmas;   do   contrário   não  haverá
condições.
       Os discípulos tentaram impedir as crianças de irem à Cristo (Lc 18.15,16), mas
o Mestre por excelência chamou-lhes à atenção   dizendo: ". . .   Deixai  vir a   mim  as
criancinhas",    trazendo   várias  delas  para  junto  de  si.  Conclamo-vos,     vamos   amar
nossas crianças fazendo com que tenham uma vida de comunhão com Deus.
       -  CONFIRMANDO PELA PALAVRA
       A   palavra   de   Deus   vem   de   encontro   com   tudo   o   que   já   dissemos   até   agora,
confirmando. Vejamos o que Deus fez através das crianças:
       -    SL 8.2 - SUSCITA FORÇA. Até mesmo através do choro de uma criança
move-se o braço do poderoso de Israel.
       -    Mt 21.15,16 - LOUVAM COM PERFEIÇÃO - Enquanto muitos adultos
cantam para comércio e nome, a criança canta adorando a Deus.
       -    Jr.   1.6,7   -   DEUS   CONSTITUIU   CRIANÇAS   POR   ATALAIAS   -   "...   A
quem eu te enviar, irás, falarás.. .".
       -   Jr. 1.10 - PODEROSO "... Hoje te constituo sobre as nações. ..".
       -   Mc 9.33-37 - HUMILDADE - Homens sem humildade alguma, buscam as
melhores posições. Crianças, uma lição de humildade.
       -  A INTEGRAÇÃO DA CRIANÇA
       Nunca     poderíamos    falar  em   integração   sem   antes   ter  comentado    sob, OS

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grandes     problemas     existentes    em   nossas   Igrejas   que  impedem       a  integração    das
crianças. Agora sim, entraremos no assunto para o qual fomos designados a discorrer.
        Há    muito   que   podemos     fazer   para  integrar   uma   criança:   1.    Conhecer   as
características da criança.
        —     1 Co 13.11 - "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como
menino".   Não   conseguíamos   de   maneira   alguma   integrar   uma   criança   com   nossas
maneiras de adultos: sermões. Preleções, seminários. Temos que falar e pensar e agir
co.i.o meninos para chegarmos até eles. Programando festinhas com balões, bombons
e muita cor.
        1a A CURIOSIDADE
        Um dos meios mais importantes para se integrar a criança é a sua curiosidade.
Sendo elas curiosas podemos usar atividades que mexam com sua curiosidade.
        —     Nunca deixar uma pergunta sem resposta.
        —     Despertar o interesse dos pais para esse fato.
        —      Usar brincadeiras curiosas. Ex. Uma caixa de segredo. Um sábio nunca
desprezará a curiosidade da criança.

        1.b A ATIVIDADE
        Uma     criança   é  cheia   de  energia,    e  só  com   exercícios    animados     podemos
prender   sua   atenção.   Elas   gostam   de   muito   barulho.    Gostam   muito   de   exercícios
arriscados.
        Procurando      realizar   um   trabalho   que   explore    bem   estas   áreas   você   estará
integrando a criança à salvação e à Igreja.
        2.  As Crianças dos Obreiros
        É   imperioso   que   aqueles   que   se   dedicam  a   trabalhar  com  crianças   conheçam
pormenores pertinentes a esta área? Qual a maneira de integrar os filhos dos obreiros,
especialmente   pastor,   na   Igreja?   Existe   alguma   diferença   entre   estas   e   as   demais
crianças? O que queremos chamar a atenção é para o fato de muitos considerarem os
filhos   do   pastor   como   os   piores   da   Igreja.   É   um   pesado   estigma   que   as   próprias
crianças aprendem e põem em prática, hostilizando os filhos dos obreiros. E estes, os
filhos, sentem o peso desta discriminação. Daí a necessidade de se conhecer esse fato
e   lutarmos   contra   esta   discriminação,   para   que   os   filhos   dos   obreiros   não   sejam  os
primeiros a sairem da Igreja, mas que sejam integrados e alicerçados na fé.

        OS ADOLESCENTES
        - INTRODUÇÃO
        O   termo adolescente vem do latim "adolesco", crescer, desenvolver-se para a
idade varonil, É uma idade intermediária, de tanta transição entre criança e jovem.
        1  -  O ADOLESCENTE E SEU CONVÍVIO NA IGREJA
        Ao   chegar   na   adolescência,   o   indivíduo   passa   por   sérias   e   fortes   mudanças
físicas,   mentais,    sociais  e  espirituais.   E  na   maioria   dos   casos   a  Igreja  não   está
preparada para ajudar esse adolescente a enfrentar tal situação.
        O   que   está   ocorrendo   é   que,   por   falta   de   visão   da   Igreja,   estamos   perdendo
estes "pequenos jovens".
        Para     podermos       ajudá-los     veremos      a   seguir,    algumas      características

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relacionadas a eles.

        II - CARACTERÍSTICAS DO ADOLESCENTE
        a.   Físico
        O   adolescente   tem   agora   mais   energia   que   antes.   Suas   glândulas   sexuais   já
amadureceram,   seu   físico   (corpo)   ainda   em   rápido   crescimento   torna   o   adolescente
desajeitado e com isso ele se sente envergonhado.
        b.   Mental
        O adolescente pensa que não precisa mais receber ordens pois já se acha adulto
o bastante para resolver tudo sozinho. Com isso ele se torna rebelde, responde os pais
e líderes da Igreja.
        c.   Social
        Nesta idade este "pequeno jovem" gosta de companhias que tenham as mesmas
idéias, procura uma namorada; quer ser independente.
        Os   pais   e   líderes   da   Igreja   devem   orientá-los   a   que   cultivem   boas   amizades
pois do contrário, no mundo existem muitas "amizades".
        d.   Espiritual
        Se   bem   orientados,   nesta   idade   poderão   fazer   uma   entrega   de   suas   vidas   ao
Senhor. Caso contrário, dificilmente continuarão na Igreja.

        III - COMO INTEGRAR O ADOLESCENTE
        Após    observar    bem   as   características    de  um   adolescente     poderemos     então
partir para a integração dos mesmos.
        A integração do adolescente vai depender da dedicação de cada pai ou líder da
Igreja,   promovendo   eventos   e   trabalhos   específicos para   os   mesmos.   Se   já   existem
programações        específicas    para   adolescentes     em    sua   Igreja,  parabéns.     Se   não,
citaremos algumas que poderão ajudar.
        A -     DEPARTAMENTO DE ADOLESCENTES:
        De   —   w   criado   na   Igreja   um   departamento   de   adolescentes,   com   liderança
própria (se possível o líder não deverá ser adolescente).
        Dentro deste trabalho eles irão evangelizar outros adolescentes, se sentirão bem
e   estarão   se   unindo   para   trabalhar.   Com   isso   a   integração   automaticamente   estará
sendo feita.
        B-     ACEITAÇÃO
        O   adolescente     não   é  jovem   e  não   é  mais   criança,   mas   ainda   tem   alguma
brincadeira de criança. Devido a este fator, às vezes, ele não é aceito entre os jovens,
visto que os jovens já não aceitam mais determinados tipos de brincadeiras.
        Sendo assim, o adolescente não encontra ambiente na Igreja e é quando busca
encontrar algo mais atraente lá no mundo.
        Devemos conscientizar nossas Igrejas para este fato, e levá-las à dar mais apoio
aos adolescentes, aceitando-os como eles são.
        C-     AMOR
        Devemos   demonstrar   a   nossa   amizade   aos   adolescentes,   conversar   com   eles,
visitá-los, dar-lhes oportunidade para que testemunhem, distribuam folhetos, cantem,
etc.   Aproximemo-nos         dos   adolescentes,     falemos    com    eles  sobre    a  vida   cristã,

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compartilhando   com   suas   alegrias   e   dificuldades.   Fazendo   assim,   estaremos           inte-
grando os adolescentes e os novos convertidos. Alcançando com isto o alvo que nos é
proposto.
        Que   Deus   nos   ajude   a   proporcionar,   praticar   e   incentivar   a   participação   dos
nossos adolescentes.

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                                               LIÇÃO 7

                             INTEGRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO

       "ORA, quem despreza o dia das coisas pequenas? (Zc 4.10)" "O mais pequeno
virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu o Senhor, apressarei isso a meu tempo"
(Is 60.22)".

       -INTRODUÇÃO
       Integração     é  o   melhor   meio    de  fazer   atuante   na  Igreja   o  princípio   da
multiplicação. No momento em que um recém-convertido, "educado" (amadurecido)
espiritualmente,   ganha   sua   primeira   alma   para   Cristo,   o   princípio   da   multiplicação
entre em ação.
       Ganhar      uma    alma,   edificar-lhe    a  vida   em    Cristo,   acompanhá-la      com
doutrinamento até que ela mesma possa ganhar uma outra alma, ensiná-la e treiná-la
para   também   frutificar,   isto   é   multiplicação,  É  isso   que   devemos   ter   em   mente   ao
trabalhar  no reino de Deus, esta é a visão de que carecemos, aquela que contempla
futuras gerações atingidas através daqueles que ganhamos para o Salvador.
        1.  MULTIPLICAÇÃO             ESPIRITUAL        NO     NOVO      TESTAMENTO
       No Novo Testamento vemos exemplos de terceira e quarta gerações de crentes.
       1.1-     ANDRÉ
       —      Nos evangelhos.   André estava sempre trazendo pessoas para Jesus. Ele
levou o seu irmão, Simão (Jo 1.40-42).
       —      Este Simão se tornou Pedro, o gigante da fé. André encontrou o menino
cujo lanche Jesus multiplicou para alimentar cinco mil pessoas (Jo 6.8,9). E quando
os gregos disseram: "Senhor, queríamos ver a Jesus" (Jo 12.21), André sabia onde os
levar.
       —      Contudo, foi ao alcançar o seu irmão Pedro, que o Ministério de André
estendeu até os nossos dias. No pentecostes, Pedro evangelizou  milhares de judeus,
que confiaram em Cristo (At 2). Os que converteram em Jerusalém mais tarde saíram
de   lá   por   causa   da   perseguição   (At   8.1-4)   e   viajaram  para   a   Antioquia   (At   1b.19),
onde outros judeus se converteram através da evangelização pessoal deles.
       —       Quanto   Pedro   cresceu   em   graça,   depois   da   ressurreição,   Deus   lhe   deu
poder para abrir a porta para a conversão dos gentios, quando Cornélio e sua família
creram (At. 10).
       —      Isto é multiplicação: Desde André, a Pedro, aos milhares convertidos em
Jerusalém e a primeira Igreja missionária em Antioquia.
       André   realizou   a   sua   pregação   através   de   evangelização   pessoal:   ele  levou
pessoas a Jesus uma por uma.
       —     Ao levar o seu irmão Pedro a Cristo, André participou das recompensas de
tudo o que Simão Pedro mais tarde realizou para o reino de Deus.
       1.2 -    JOÃO
       —     O apóstolo João treinou homens: as suas três epístolas, dirigidas a líderes
eclesiásticos, revelam a sua contínua responsabilidade como pai espiritual.
       —      A história da Igreja registra que João ganhou e treinou uma testemunha

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dinâmica,   chamada   Policarpo,   que,   por   seu   turno,   alcançou   Irineu.   Esses   homens
deram vidas durante as perseguições do segundo século. Contudo, através da   multi-
plicação o seu ministério continuou a viver.
        1.3-    BARNABÉ
       —      Em At 4, encontramos um cristão chamado José, homem suficientemente
próximo   dos apóstolos para receber  um  novo   nome: "Barnabé", o encorajador. Que
homem! Ele ouvira o testemunho de um jovem convertido, chamado Saulo de Tarso,
e creu que era genuíno.
       —      Barnabé sempre olhava para os problemas passados das pessoas, a fim de
visualizar o potencial que enxergava nelas pelas obras da graça de Deus.
       —      Quando Saulo viajou para Jerusalém, todos tinham medo dele. Barnabé,
todavia, confirmou Saulo diante dos irmãos. Mais tarde eles,se empenharam juntos,
durante um ano, num ministério pessoal em Antioquia (At 11.22-26).
       —      Paulo já havia sido ensinado particularmente pelo Espírito Santo durante
três anos, no deserto. Mas Deus usou Barnabé para encorajar, refinar e fortalecer esse
rabi de muitos talentos, de quem outros não ousariam se aproximar.
       —       Barnabé   decidiu-se   a   discipular   o   seu   sobrinho   João   Marcos.   Quando
Marcos   abandonou   a   primeira   viagem   missionária,   Paulo   recusou-se   a   dar-lhe   uma
segunda   oportunidade.   Na   Divisão   de   opinião   com   Barnabé,   a   respeito   de   Marcos,
Paulo escolheu Silas e Timóteo, e entrou na história.
       —      Barnabé permaneceu com Marcos. Porém, em 2 Tm 4.11, quando Paulo
pede a Timóteo para mandar os seus livros e a sua capa, ele também escreveu: Toma
a Marcos e traze-o contigo, porque me é útil para o ministério, o que transformou um
desertor em um ajudador.
       —      Certamente não somos capazes de avaliar Marcos a parte do tempo, do
amor   e   do   treinamento   que   recebeu   tanto   de   Pedro   quanto   de   Barnabé.   Deus   usou
esses   multiplicadores   para   desenvolver  aquelas   qualidades   em  Marcos   que   estavam
escondidas dos olhos de Paulo.
        1.4-    AQUILA E PRISCILA
        Paulo começou outra cadeia de multiplicação quando encontrou com Aquila e
Priscila.
       —     Este casal cuidou e discipulou um homem chamado Apoio (At 18.24-28).
        Os   Judeus     ficaram    "poderosamente      convencidos",      através   do   ministério
didático de Apoio. Deus formou uma cadeia de quatro gerações espirituais: de Paulo
a Aquila e Priscila, depois a Apoio e, finalmente, aos judeus (aleluia). Paulo alcançou
muitos   outros   de   maneira   pessoal,   que   continuaram   a   exercer   um   impacto   sobre   a
história, inclusive Lucas.
       —     Lucas se dedicou a escrever tanto o seu evangelho quanto o livro de Atos,
para realizar o seguimento de um homem: Teófilo(Lc  1.1-4 e At 1.1).
       —      Tito, outro fruto do ministério de Paulo, mais tarde veio a pastorear uma
Igreja em Creta.

        CADEIA DE MULTIPLICAÇÃO:
        JESUS:
       André - Simão - Pedro - Pentecostes - Antioquia - Barnabé - João - Marcos -

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Paulo - Timóteo - Priscila e Aquila - Apolo - Judeus - Lucas - Teófilo - Tito - Creta -
Outros também 2 Tm 2.2.
        —     Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações. . . (Mt 28.19,20).
        —     O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu o Senhor,
apressarei isso a seu tempo (Is 60.22).

                                               APÊNDICE 1
                                   CARTA AO NOVO DECIDIDO

        (Exemplo da Escola IDE)
        Todo   crente   recebe   de   Jesus   a   gloriosa   tarefa   de   dar  testemunho   daquilo   que
aconteceu      em   sua   vida.  Testemunhar      é  compartilhar.    É  falar   de   Cristo   a  outras
pessoas, É contar a experiência de conversão. É o transbordar de sua experiência em
Cristo, com a intenção de passá-la a outros. Jesus disse: "Quem crer em mim, do seu
interior fluirão rios de águas vivas" (João 7.38).
        Nas   atividades   normais   da   vida,   você   conhece   e   se   encontra   com   inúmeras
pessoas.   Porque   não   permitir   que   o   Espírito   Santo   use   esses   contatos   diários   para
trazer   outras   pessoas   a   Cristo?   Esta   pode   ser   a   ocasião   quando   as   boas   novas   de
Cristo   podem  se   tornar   mais    significativas,   quando  elas   estão   sendo   demonstradas
através de sua vida.
        Testemunhar       não   é  só  falar  de   Cristo,   pela  eloqüência     das   palavras,   mas
comunicar       suas   experiências     de   vida.  sob   a   liderança    do   Espírito   Santo,    que
glorifiquem a Cristo.
        Procure      integrar-se    na   Igreja    e  matricular-se      no   Ministério     Total    de
Reconciliação para aprender como testemunhar.
        Para facilitar a sua tarefa sugerimos-lhes o seguinte:
        1.   Escreva o seu testemunho em poucas palavras (200 mais ou menos).
        2.    Comece   por   contar   como   era   sua   vida   antes   de   conhecer   a   Cristo.   Sua
religião, sua maneira de viver, suas dúvidas, etc.
        3.     Conte   quando   você   ouviu   o   Evangelho   pela   primeira   vez,   onde   foi   que
ouviu, quem o levou a ouvir e como foi a sua decisão.
        4.  Conte o que aconteceu em sua vida "depois" de aceitar JESUS.

                                              APLICAÇÃO:
        Procure testemunhar (contar sua experiência de conversão) a uma pessoa hoje
mesmo.      Ore   para   ter   essa  oportunidade.    Deus    colocou   você    neste   lugar   por  um
motivo especial. Seja natural e use as palavras certas. Não force a pessoa a ouvir. Ao
terminar   seu   testemunho,   pergunte   se   a   pessoa   não   gostaria   de   ter   a   mesma   expe-
riência. Em caso positivo leve-a a falar com Deus, aceitando a Cristo e entregando-se
a ele. Ajude-a, se preciso, nesta oração.
        Interesse-se por ela e, mais tarde, volte para ajudá-la a crescer espiritualmente.
        Procure orar diariamente, ao levantar-se. Diga a Deus: "Senhor, eu pertenço a
ti e este novo dia é teu. Ajude-me a ser sensível ao teu Espírito em cada contacto que
eu tiver hoje. Dá-me sabedoria e poder para que Cristo seja uma realidade em mim e
eu possa falar dele aos outros".

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       Agradeça a Deus porque alguém  falou  de Cristo a   você e peça-a ele que   lhe
ajude no privilégio de falar de Cristo a outrem.
       Sinceramente em Cristo,

                                         APÊNDICE 2
                                     FICHA DE DECISÃO

       NOME..............................................
       ESTADO CIVIL.........IDADE.........SEXO.........
       ENDEREÇO........................... . .CEP.........
       PONTO DE REFERÊNCIA...................FONE.....
       ASSINALE QUAL O TIPO DE DECISÃO:
       ( )    ACEITAÇÃO DE CRISTO COMO SALVADOR E SENHOR
       ( )   RECONCILIAÇÃO
       ( )   BATISMO
       ( )    OUTRO
       CONSELHEIRO......................................
       DATA DE DECISÃO___/___/____
       SP. HORÁRIO PARA VISITA
       APÊNDICE 3
       PERGUNTAS E EXERCÍCIOS

       1. LIÇÃO 1 - A IGREJA EA INTEGRAÇÃO
       a)  Qual o propósito de Deus para cada crente? (Leia Ef 4.13)
       b)  Qual o alimento próprio para criancinha na fé? (Leia 1Pe2.2)
       Cite dois exemplos de integração na Igreja primitiva.

       2 LIÇÃO 2 - COMO INTEGRAR E DISCIPULAR A PESSOA CONVERTIDA
       a)  Quais os quatro métodos de integração usados no Novo Testamento?
       b)  De que tratar na integração?
       c)  Levar o novo crente é maturidade espiritual é que chamamos de?

       3. LIÇÃO 3 - ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO
       a)   Quando   começar   o   trabalho   de   integração   e   aconselhamento   dos   novos
convertidos?
       b)  Como deve ser a vida do aconselhador?
       c)  Quais os cuidadosa tomar no momento do aconselhamento?

       4. LIÇÃO 4 - DOUTRINA E INTEGRAÇÃO
       a)  Explique o porque da doutrina para o novo convertido.
       b)   Cite três razões que comprovam a necessidade de doutrina-mento para   o
novo convertido.
       c)  Como expor as doutrinas bíblicas para o novo convertido?

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       5. LIÇÃO 5 - TREINAMENTO DE LEIGOS PARA INTEGRAÇÃO,
       a)  Quem é o leigo?
       b)  Conforme a lição 5, qual a maior alegria que um crente pode ter no serviço
de Deus?

       6. LIÇÃO 6 - CRIANÇAS E ADOLESCENTES - INTEGRAÇÃO
       b)  Cite duas características da criança.
       c)  Como integrar um adolescente?

       7. LIÇÃO 7    INTEGRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO
       a)    Que   espécie   de  pessoa  pode  Deus   usar   para  começar  uma  cadeia  de
multiplicação?
       b)  Especifique algumas das qualidades que você observou na vida de André e
Barnabé.
       c)  Cite duas qualidades que um homem precisa ter para que possa multiplicar-
se. (Leia 2Tm. 2.2).

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                              PREFÁCIO E RECONHECIMENTO

        Jesus veio para salvar o mundo e para este fim Ele morreu. Durante sua vida
ele   deu   prioridade   ao   ministério   do   discipulado,   treinando    seus   discípulos   para
também discipularem outros.
        O    discipulado     de   Jesus   se   tornou    um    padrão     para   todos    seguirem,
lamentavelmente, porém, poucos cristãos entendem o que significa fazer discípulos;
poucos     têm   esta  visão,  e  consequentemente,      não   sabem   como     ensinar   outros  "a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado" e integrá-los na igreja local.
        Somente   através   desse   processo   de   investir   na   vida  de   outros   homens,   que
cumpriremos a grande comissão: "Ide. . . Fazei discípulos de todas as nações. . .".
        Este    livro  não    é  resultado    do   esforço    de   uma    única  pessoa.     Muitas
contribuições foram feitas por vários irmãos.
        Cooperaram   grandemente   como   redatores   o   Pastor   Marcos   Teixeira,   de   São
Del Rei, MG., Pastor Nestor H. Mesquita, de Campinas, SP., Pastor Sóstenes Apoios,
de   Brasília,   DF.,   Pastor  Milanei  Chrisóstomo,   GO., Pastor   José   Clarismundo,   GO.,
Pastor Odimar Nascimento, GO., e o Presbítero Lázaro Rodrigues, GO.
        Sem a ajuda da minha esposa Raimundinha, esta obra não seria possível. Além
de dar apoio moral, ele serve de modo muito eficiente como minha secretária.

       No serviço de Mestre:
        Pr. Gilmar Santos
        Presidente da Missão Cristo Para Todos

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                                     INSTRUÇÕES PARA ESTUDO

        Este     livro   faz   parte   do    Seminário:      "SENIND",        Seminário      Nacional      da
Integração,   de   Novos   Discípulos,         ministrado   pela   equipe   da     "Missão   Cristo   Para
Todos". Seu estudo dará direito a um certificado.
        O   estudo   deverá   ser   feito   individualmente.   Depois   de   ler  e   estudar  o   livro,   o
aluno   deverá   responder   o   teste   que   se   encontra   nas  últimas   páginas   deste   mesmo
livro, e remetê-lo à Missão Cristo Para Todos - Caixa Postal 12086 - Goiânia - GO -
CEP   74.000.   De   volta,   pelo   correio,   receberá   um   bonito   certificado   pele   estudo   do
livro.

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                                                 ÍNDICE

Prefácio e Reconhecimento

Instruções para estudo

Lição 1 - A Igreja e a Integração

Lição 2 - Como Integrar e discipular a pessoa convertida

Lição 3 - Aconselhamento e Integração

Lição 4 - Integração e Doutrina

Lição 5 - Treinamento de Leigos para Integração

Lição 6 - Crianças, Adolescentes e Integração

Lição 7 - Integração e Multiplicação

Apêndice 1
Apêndice 2
Apêndice 3

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                                               LIÇÃO 1

                                 A IGREJA E A INTEGRAÇÃO

                                            INTRODUÇÃO
        "Evangelismo não é evangelismo se não ganhar a vida de uma pessoa no seu
todo".
        "As   estatísticas   das   maiores   denominações   nos   últimos   20   anos   revelam   que
aproximadamente 40 por cento dos decididos nos esforços evangelísticos se afastam
da igreja dentro de sete anos". A Igreja deveria dar a cada um novo convertido, um
programa     equilibrado    de  desenvolvimento.      O  alvo   do evangelismo      não  é  apenas
almas, mas também vidas para Cristo.
        Cada organização da Igreja é inútil e vã se não é veículo para edificação dos
crentes.   Muitas   igrejas   têm   restringido   a   responsabilidade   de   integração   dos   novos
membros   apenas   a   uns   poucos   setores   do   seu  programa.   Que   este   método   não   tem
sido   bem   sucedido,   demonstra-o   o   fato   de   estarem   arrolados   na   Igreja   centenas   e
milhares   de   membros   praticamente       desconhecidos,   sempre   ausentes,   e   totalmente
inúteis para o reino de Deus.
       Pela    integração    começamos      a  lidar  concretamente      com    crentes   que   não
freqüentam os cultos, que não participam das atividades da Igreja, que não produzem
o que não ganham almas para o Senhor.

                         I - O EXEMPLO NO NOVO TESTAMENTO
       Nenhuma       outra   matéria   é  mais   largamente    ensinada    e ilustrada   no  Novo
Testamento do que a integração pessoal, conjugada e constante na Igreja.
        a  -  A  maioria   das   cartas  de  Paulo,   Pedro   e  João  são   cartas  que  visam   a
integração dos novos na fé. (Cl 1.28).
       b - A expansão do evangelho no primeiro século foi surpreendente. (Porque os
primeiros     discípulos   obedeceram      ao  mandato     do  Senhor    de   ir  a  todo  mundo,
PREGANDO e ENSINANDO, e o fizeram ao ponto de levar seus contemporâneos a
protestarem: ". . . Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui". (At.
17.6).
        c   -  Como    e  porque    aquele   pequenino     grupo   -  apenas    120,  no   Dia   de
Pentecostes - cresceu naquela espantosa proporção e com tanto poder e intrepidez?
        c1 - É que aqueles primitivos ganhadores de almas eram também implantadores
de Igreja: não se satisfaziam em conseguir apenas conversões.
        c2 - Exaltando a Cristo, eles implantavam de tal modo nos seus convertidos as
verdades   de   Deus,   que   estes   se   faziam,   por  sua   vez,   transformadores   de   vidas   e   de
Nações.

                    II - QUADRO DA SITUAÇÃO DAS IGREJAS HOJE
       Muitas igrejas estão se tornando cada vez mais preocupadas e com muita razão,
com a discrepância que existe entre o número do rol de membros e a média dos que
participam nos seus trabalhos.

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       a - Vejamos, em termos de percentagem, o quadro da situação das igrejas:
       20 por cento nunca oram
       25 por cento nunca lêem a Bíblia
       30 por cento nunca vão à Igreja
       40 por cento nunca contribuem para nenhum fim
        50 por cento nunca vão à Escola Bíblica Dominical
       60 por cento nunca vão aos cultos da noite
       70 por cento nunca fazem ofertas para Missões
        80 por cento nunca vão às reuniões de oração
       90 por cento nunca fazem culto doméstico
       95 por cento nunca levam uma alma a Jesus
                                                                            (Waylon B. Moore)

       b    -   E   podemos       acrescentar:    99   por    cento    nunca    acompanham         o
desenvolvimento das pessoas que elas conseguem levar a uma decisão por Cristo.
       c - Dos fiéis que participam no programa de atividades das Igrejas, poucos se
têm revelado constantes na evangelização de almas e na edificação de vidas cristãs.
       d   -   É   lamentável   que   a   maioria   dos   membros   de   nossas   Igrejas   são   crentes
imaturos   espiritualmente.   (1Co   3.3).   —   Deus   quer   que   seus   filhos   todos   se   façam
adultos   e   amadurecidos.   Integração   é   exatamente   o   processo   de   amadurecimento   e
desenvolvimento espiritual do membro da Igreja.

                      III - CUIDADO COM O RECÉM-CONVERTIDO
       Nenê não crescem automaticamente. Para isso, eles carecem receber um sem-
número de cuidados: precisam de ser alimentados, protegidos e treinados.
       a - A criança, no processo de crescimento, precisa de:
       —    Alimentação adequada
       —    Cuidados de higiene
       —    Observação de sua saúde
       —    Ajuda para começar a andar
       —    Ajuda para aprender a falar
       —    Ajuda para alimentar-se só
       —    Despertar sua vocação escolar
       —    Despertar sua vocação profissional
       Observando       essas  etapas,   a  criança  tem   um   desenvolvimento      satisfatório  e
marcha   para   a   idade   adulta.   0   mesmo   acontecerá   com  o   novo   convertido   que   for
envolvido pela Igreja, em um trabalho de integração normal.
       —    Antes alimentava-se com as "bolotas" do pecado. Agora com leite racional
(1 Pe 2.2)
       —    Antes sem cuidado de higiene; agora templo do Espírito Santo (1 Co. 3.17).
       —    Antes sem cuidado   de saúde; agora, encontrou  o Novo e Vivo Caminho.
(Hb 10.19,20).
       —    Antes eram as palavras desagradáveis; agora só palavras boas (Ef. 4.29)
       —    Antes na escola do mal; agora aprende as Sagradas Letras (2 Tm 3.14,15).
       —    Antes trabalhava para o mal; agora, rei e sacerdote para Deus. (Ap 1.5,6)

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        O recém-nascido espiritual tem que aprender, saber e viver tudo   diferente do
que era antes do aceitar a Jesus. Ele precisa ser integrado à Igreja. Quem o   fará?  o
Pastor? Sim, com a Igreja, bem orientada.

              IV - EXEMPLOS DE INTEGRAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA
        a - Natanael integrado no grupo dos primeiros discípulos. (Jo.1.45 a 51).
        b - Os crentes judeus planejaram a integração dos gentios novos convertidos.
(At. 15.13 e 20.33).
        c   -   Paulo   fez   a   integração   dos   crentes   de   Éfeso   que   até   então   ignoravam   as
bênçãos do Batismo do Espírito Santo. (At. 19.1,7).
        d - A Integração de Onésimo. (Fm 8.17).
        e - Sem o trabalho de integração realizado por Filipe, com o eunuco da rainha
de   Candace,   encontrado   durante   a   viagem   pela   estrada   de   gaza,   sem   dúvida   que   a
história da Igreja seria outra.
        Filipe   realizou   a   primeira   tarefa   de   explicar   as   escrituras,   e   o   acompanhou
durante seus primeiros   passos, até que ele próprio  sentiu   necessidade de batizar-se.
Filipe   só   deixou   o   novo   crente   após   o   seu   batismo.  (At.   8.34,38).   A   partir   daí   o
eunuco já podia andar sozinho.

                                              CONCLUSÃO
        Através     da   aplicação    dos   princípios    de   integração    encontrados     no   Novo
Testamento, conseguiremos conservar os membros que provavelmente se afastariam
da   Igreja,   conseguiremos   o   aperfeiçoamento   dos   santos   para   o   desempenho   do   seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Ef. 4.12).

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                                                 LIÇÃO 2

             COMO INTEGRAR E DISCIPULAR A PESSOA CONVERTIDA

                                             INTRODUÇÃO
        Cristo   nos   deu   a  responsabilidade     da  integração    e  discipulado    dos   recém-
convertidos na fé cristã.
        Integração significa: ajuda inicial ao novo convertido.

                            I - DE QUE TRATAR NA INTEGRAÇÃO
        a - O "Pai Espiritual deve doutrinar o recém convertido com o seguinte:

        1º - SOBRE CERTEZA DA SALVAÇÃO
        —    Muitas   vezes   o   novo   crente   é   alvo   dos   ataques   de   Satanás   no   sentido   de
segurança da salvação.
        —    Portanto   devemos   dar   orientação   bíblica   da   certeza   da   salvação   ao   novo
crente.
        —    Garantia   da   salvação   (Mt   1.21;   Jo   3.16;   3.37;   10.9;   11.25;   14.6,17;   Rm
6.23; 10.13). Muitas vezes a falta da certeza da salvação é indicação de pecados em
sua   vida.   O   orientador   espiritual   deve   abrir   a   Bíblia   e   ler   (1   Jo   1.9),   e   explicar   o
significado do texto enfatizando o termo CONFESSAR. O orientador espiritual deve


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